Sintomas da depressão: O que é importante saber?
- Ana Carolina Comarella
- 18 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
A depressão é o transtorno psiquiátrico considerado como um dos mais comuns entre a população geral. Dados da OMS mencionam que em todo o mundo, existem cerca de 300 milhões de pessoas que sofrem com esse transtorno. Mesmo sendo uma condição comum, a depressão em casos graves pode levar uma pessoa grandes a sofrer impactos em diferentes áreas da vida e até mesmo ao suicídio.

Há muitos anos essa doença tem sido alvo de debates na comunidade médica e há uma busca constante de tratamentos efetivos para a depressão. Hoje sabemos que existem tratamentos baseados em evidências que se mostram muito efetivos para a remissão dos sintomas, esses tratamentos normalmente em casos leves consistem na psicoterapia e em casos mais graves o tratamento farmacológico em conjunto com a psicoterapia.
É muito comum confundir a depressão com o sentimento isolado de tristeza. Todas as pessoas ao longo da vida podem vivenciar variações em seu humor, porém isso não quer dizer que todas estão deprimidas. Sendo assim, é importante que o maior número de pessoas tenha acesso às principais informações sobre essa condição. Afinal ela causa prejuízos cognitivos e em todas as áreas da vida de uma pessoa.
Alguns dos sintomas da depressão de acordo com o DSM-V:
Humor deprimido a maior parte do dia. A pessoa pode se perceber triste, com desesperança e sentimentos de vazio. Isso acontece tanto ocasionado por alguma forma de gatilho ou sem motivações.
Perde o interesse em realizar atividades do dia a dia e até mesmo atividades que normalmente a pessoa sentia interesse em fazer.
Alterações no peso corporal repentinas, sem condições médicas ou dietas que explicam a mudança. A pessoa pode perder ou ganhar peso ou perder o apetite ou aumentá-lo quase todos os dias.
O surgimento de insônia ou sono excessivo quase todos os dias.
Falta de energia ou cansaço frequente.
Irritabilidade constante, sem motivação aparente.
Visão negativa sobre si mesmo e ao mundo ao seu redor. Sentimento de culpa constante e inutilidade distorcidas da realidade.
Dificuldades na concentração e na tomada de decisões.
Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
Esta doença não possui uma causa única, ou seja, nenhuma pessoa se coloca propositalmente nesta condição. Normalmente ela pode ser desencadeada de forma multifatorial. Pode se pensar em gatilhos internos de uma pessoa, bem como situações externas inesperadas, como por exemplo, divórcios, perdas de entes queridos, estresse constante entre outras situações. No entanto é válido ressaltar que existem tratamentos efetivos e é possível voltar a uma vida ativa e com sentido. Para isto, além dos tratamentos especializados é muito importante que as pessoas com este transtorno consigam encontrar uma rede de apoio, sejam os familiares, amigos, profissionais e etc.
Se você se identificou com este texto ou conhece alguém que possa se identificar, entre em contato com algum profissional qualificado para receber orientações sobre o tratamento.
Escrito por Ana Carolina Comarella Rossi, psicóloga e autora deste site.





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